Regras para estágios em programas de mobilidade conducentes a dissertação de mestrado

Programa de Mobilidade – DBE

Aluno

Os programas de mobilidade permitem-te prosseguir os teus estudos académicos no estrangeiro durante um semestre, um ano ou dois anos. Esses estudos podem ser feitos em escolas europeias (programas ERASMUS e TIME) ou no Brasil e outros países da América Latina (Programa SMILE). Nesta página podes encontrar as informações específicas sobre os programas de mobilidade envolvendo o DBE. A descrição detalhada dos programas pode ser encontrada no Núcleo de Mobilidade e Cooperação Internacional (NMCI)

A pré-candidatura é obrigatória para a disciplina de Dissertação de Mestrado. Assim, verifique:

Os documentos necessários para a pré-candidatura são:

No caso estágios em programas de mobilidade conducentes a dissertação de mestrado é ainda necessário:

ESTÁGIOS EM PROGRAMAS DE MOBILIDADE CONDUCENTES A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

A candidatura, atribuição e realização de um Estágio conducente a dissertação de mestrado passa pelas seguintes fases gerais:

  1. Candidatura

    1. Apenas se podem candidatar aos programas de mobilidade os alunos do IST que estejam no 2º Ciclo ou que frequentem pelo menos o 3º ano curricular de um programa de 1º ciclo ou de Mestrado Integrado.
    2. No momento da candidatura, os alunos apenas poderão ter um número máximo de 12 ECTS de unidades curriculares em atraso.
    3. No início do período de mobilidade, o aluno apenas poderá ter um número máximo de 12 ECTS em atraso, que têm de ser relativos a unidades curriculares do 2º ciclo.
    4. O aluno interessado deve fazer a sua inscrição no Núcleo de Mobilidade e Cooperação Internacional (NMCI) até à data-limite anunciada; esta inscrição será feita online no caso do Programa Erasmus ou em papel para os restantes programas.
    5. Para os mestrados do DBE, os candidatos terão que, até à data-limite anunciada, enviar por e-mail (estagios.dbe@ist.utl.pt) ou entregar em mão no Gabinete de Dissertações de Mestrado do DBE (GaDM-DBE), a folha de candidatura a estágio, com os quadros "início de estágio" e "dados do candidato" preenchidos (arredondar a média às centésimas). Adicionalmente, o aluno deverá indicar, no quadro "documentos anexos" que entregou a candidatura no NMCI e anexar o CV e o Curricula Académico em inglês, acompanhado de lista de notas (listagem obtida no FENIX). No quadro "observações" deverá ser indicado o número de disciplinas em atraso à data de candidatura. A média a utilizar deve ser a média ponderada pelos ECTS (contada até às centésimas) de todas as unidades curriculares concluídas no IST, no momento da candidatura.
    6. Nota: Passos para calcular a “média ponderada”, tendo em conta os dois ciclos (até ao 1º semestre do 4º ano, inclusivé):
      • Na área de estudante do fénix consultar o currículo de matrícula para o 1º ciclo, do qual se deve retirar o valor da média (M1) e o somatório dos pesos (P1 - no final da tabela). - Passando para o currículo de matrícula do 2º ciclo, tirar também a média (M2) e o somatório dos pesos (P2). - A média ponderada combinada deverá ser (M1*P1+M2*P2)/(P1+P2).
      • As “variações” que poderão surgir ocorrem no caso de alunos que aceitaram “equivalências” (às cadeiras de opção, que são de 4º ano 2º semestre ou 5º ano 2º semestre) ou que têm “cadeiras "em avanço" (de 4ºano 2º semestre ou de 5º ano). Nessa situação, a contribuição do 2º ciclo para a média global já não poderá ser calculada como descrito atrás, mas sim cadeira a cadeira, de forma a excluir as cadeiras fora de contexto. Ex: (M1*P1+na*pa+nb*pb+nc*pc+nd*pd+ne*pe)/(P1+pa+pb+pc+pd+pe), caso em que o aluno fez as cadeiras a, b, c, d, e do 4º ano 1º semestre, sendo ni a nota da cadeira i e pi o respectivo peso.
    7. A média mínima para a candidatura ao programa ERASMUS é 13, ressalvando casos especiais.
    8. Nesta fase de candidatura, são realizadas sessões de esclarecimento pelo NMCI e pelo responsável do programa no DBE, em particular para orientar os alunos na pré-selecção das universidades de destino para o seu estágio; no NMCI, estão disponíveis para consulta brochuras informativas sobre a maioria das universidades com acordos de mobilidade com o IST.
  2. Seriação de candidaturas

    1. As candidaturas são enviadas pelo NMCI ao responsável Erasmus no DBE, que procede à seriação dos candidatos, com vista à atribuição de bolsas e destinos. A seriação é baseada na média ponderada pelos ECTS (contada até às centésimas) de todas as unidades curriculares concluídas no IST, no momento da candidatura. No caso de haver igualdade de média, o critério de desempate considera o maior número de unidades curriculares concluídas no momento da candidatura.
    2. Não podem ser realizadas em mobilidade unidades curriculares às quais o aluno tenha previamente reprovado.
    3. A lista de alunos seriados é enviada ao NMCI que a publica na sua página internet, por Departamento.
  3. Contacto inicial com as Universidades de destino

    1. Após a publicação da seriação de candidatos, os alunos deverão entrar em contacto com o responsável Erasmus do DBE com vista à aceitação formal dos estágios.
    2. Para a realização da dissertação de Mestrado em mobilidade terá que ser definido um co-orientador do IST e o aluno terá de se inscrever nesta unidade curricular no IST na altura das inscrições. Para realização da dissertação em mobilidade, os alunos deverão confirmar junto dos Coordenadores de Mobilidade da existência de regulamentos adicionais específicos da cada área de mobilidade.
    3. Para formalização de candidaturas às universidades de destino, os candidatos serão contactados pelo NMCI que indicará os procedimentos a seguir e os respectivos prazos.
  4. Confirmação da atribuição de bolsas e destinos

  5. O NMCI divulgará a lista de candidatos contemplados com bolsas, com indicação de destinos, duração das estadias e montantes atribuídos. Logo que possam demonstrar estar em condições de acesso ao Estágio, e se tiverem já obtido confirmação da sua aceitação na universidade de acolhimento (ver ponto 3), os candidatos deverão avançar com a restante documentação, nomeadamente:
    • Obter, do responsável Erasmus do DBE, a folha de plano de estudos assinada, para entregar no NMCI.
    • Obter e entregar no NMCI a restante documentação necessária (ficha de pedido de bolsa, folha de contactos, procuração, declaração de compromisso, questionário, etc.)
    • Obter, com uma declaração do NMCI, o documento E-128 (ou equivalente) no Centro de Saúde da área de residência. Fazer um seguro para o período de estudos, cobrindo despesas por doença, acidentes pessoais e responsabilidade civil.
    • Manter-se em contacto com o NMCI, para instruções quanto ao levantamento da bolsa.
  6. Preparação da estadia

    1. Uma vez confirmada a realização do estágio, o aluno deverá tomar a seu cargo os contactos com a universidade de destino, especificamente:
      • Contactar o supervisor/coordenador na unidade de realização do estágio para agradecer a aceitação, para lhe indicar modos de contacto mais convenientes (e-mail, fax, telefone, morada), para confirmar datas de início e fim de estágio, para definir o plano de trabalho ou para fazer outras perguntas pertinentes.
      • Contactar o Gabinete Erasmus da universidade de destino para pedir instruções quanto ao alojamento.
    2. Duas a três semanas antes da partida, o aluno deverá:
      • Certificar-se de que tem o documento E-128 (ou equivalente) e a apólice de seguro.
      • Avisar a pessoa de contacto na universidade de destino da data, hora e nº de voo (ou outro transporte) de chegada e pedir instruções precisas sobre procedimentos à chegada.
      • Contactar o GaDM-DBE, para saber quem é o docente do DBE supervisor do seu estágio.
  7. Durante a estadia e antes do regresso ao IST

    1. Seguir as indicações gerais descritas para a realização de Estágios, no que diz respeito a envio de elementos de avaliação ao docente co-supervisor no DBE e contactos regulares com este.
    2. Escrever o relatório de estágio, com tempo suficiente para que o supervisor local possa sugerir correcções; deixar o original com o supervisor e trazer uma cópia para o responsável Erasmus do DBE. Em casos com exigências de confidencialidade, contactar este último, para combinar procedimentos específicos.
    3. Depois de aprovada na universidade de acolhimento, a dissertação terá que ser obrigatoriamente defendida no IST. A classificação final da dissertação será a nota obtida na defesa realizada no IST.
    4. Obter do supervisor local, da página Erasmus ou do responsável Erasmus do DBE o formulário de avaliação (Assessment Form), pedir ao supervisor local para o preencher e assinar e entregá-lo, com a cópia do relatório, no GaDM-DEB
    5. Pedir ao supervisor na universidade de acolhimento uma declaração em papel timbrado da universidade/departamento/unidade de I&DT que, no mínimo, deverá incluir o nome do aluno, o tema de estágio, e as datas de início e fim deste; a mesma declaração poderá conter também uma apreciação qualitativa ou quantitativa do trabalho realizado; no caso do estágio ter envolvido elementos confidenciais que impossibilitem a apresentação de relatórios escritos ou orais no DBE, então esta mesma declaração deverá conter esta justificação.
    6. Na mesma altura, ou já após o regresso, o aluno deverá combinar com GaDM-DBE e com o docente co-supervisor do DBE, a data e hora da apresentação oral do trabalho, que completará o processo de avaliação da disciplina de Dissertação de Mestrado.